evandro freitas procura sua mae

Sou Evandro da Silva Freitas cinegrafista do SBT Cidade em Volta Redonda. Venho através deste texto pedir ajuda para reencontrar parte da minha história perdida há anos. Nasci na cidade de Ramos, Rio de Janeiro, em 13 de Janeiro de 1969. Com meus quinze dias de vida minha mãe Sônia de Andrade me levou a Três Rios onde moravam uns amigos. E foi na casa de Isabel Mendes Ribeiro, a Dona Santa e do Senhor Luiz de Freitas, no bairro Vila Isabel, que minha mãe me deixou. Eles me adotaram e sempre cuidaram de mim como um verdadeiro filho. Junto com meus sete irmãos adotivos fui crescendo. Aos meus sete anos minha irmã Eliana contou que eu era adotado. Até esta idade eu e minha família adotiva tínhamos contato com a família de Ramos. Minha irmã Lúcia Helena, que hoje é falecida, sempre me levava ao Rio de Janeiro. Ela e a Eliana passavam período de festas com a família de Sônia de Andrade. Lembro que elas me contavam sobre as festas em Três Rios, onde sempre estavam presentes a Dona Carmelita ( que pode ser minha avó, usava muletas e faleceu em fevereiro de 1982), O Ivan (pode ser meu pai), a Dodô (amiga da minha mãe legítima) e Aparecida Boi (muito amiga da Sônia e que morou por algum tempo em Três Rios e hoje já é falecida). Em 1984, saí de Três Rios. Completei meus quinze anos aqui em Volta Redonda. Morava com minha irmã Vera Lúcia no bairro Santo Agostinho. Desde então já procurava por minha família de sangue. Cheguei a Procurar Aparecida Boi, que então morava em Três Rios, mas infelizmente não deu certo. Ela havia falecido. Hoje tenho quarenta e três anos. Sou casado e com um filho de dois anos. Sei que será difícil encontrar meus pais ainda com vida, mas acredito que pelo menos, alguém da minha família de sangue conseguirá encontrar. Vejo tantas pessoas com histórias parecidas com a minha ou ainda mais complicadas que conseguem encontrar seus parentes. Minha esposa Márcia não me deixa desistir. Sempre ao meu lado, ela me incentiva nesta procura. Quero muito poder contar minha história ao meu filho Evandro Júnior. Espero que ele me ouça contando com muita alegria sobre minhas duas famílias. A de sangue, de Ramos, e a do coração, de Três Rios.

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